Andressa Urach, ex-participante do reality show A Fazenda e criadora de conteúdo adulto, recentemente revelou sua decisão de bifurcar a língua como parte de sua estratégia de marketing pessoal. O procedimento, que consiste em cortar a língua ao meio e é conhecido como “língua de cobra”, é associado ao aumento da sensibilidade e do prazer em atos íntimos.
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Andressa explicou que sempre teve o desejo de aumentar o prazer durante suas atividades íntimas e que essa transformação visa potencializar seus conteúdos e performances.
“Quero atingir um nível de venda nunca feito com o vídeo da gravação. Minhas expectativas estão altas, acredito que essa modificação trará um diferencial significativo e aumentará a satisfação tanto minha quanto dos meus fãs”, disse a famosa. Segundo dados da Associação Brasileira de Cirurgiões Plásticos, houve um aumento de 141% em procedimentos estéticos no Brasil em 2022, evidenciando a crescente demanda por modificações corporais.
Especialista alerta sobre os riscos
Marina Rotty, psicóloga e sexóloga, compartilha sua perspectiva sobre essa decisão controversa de Andressa Urach. “Como estratégia de marketing, está dando muito certo, todo mundo está falando sobre ela. Agora, aumentar de fato as vendas de conteúdo só o tempo dirá, já que nem todo mundo tem a fantasia sexual com língua bifurcada”, afirma a especialista.
A sexóloga alerta para os possíveis riscos emocionais e sociais envolvidos nessa modificação corporal. “Ela tem uma grande expectativa em cima desta ação. Se essa expectativa não for concretizada, ela pode gerar frustrações e questionamentos internos, como sintomas de depressão e ansiedade”, explica Marina. Além disso, a bifurcação de língua pode impactar negativamente a imagem pública de Andressa, especialmente se vista como uma busca constante por atenção.
A especialista pondera sobre a percepção do público em relação a essa prática. “Andressa vem se comportando dentro de um padrão que propõe estar sempre chocando a sociedade e isso pode gerar no público uma percepção de futilidade com a própria vida, sempre em busca de ser o centro das atenções”, ressalta Marina. No entanto, ela também destaca o potencial empoderador dessa tendência, que pode colaborar para que as mulheres sejam cada vez mais livres para explorar sua sexualidade.
A sexóloga aconselha cautela para aqueles que consideram modificações corporais em busca de visibilidade e monetização de conteúdo. “O mais importante é entender se, quando essa novidade passar ou não atingir o sucesso esperado, você ainda se sentirá bem com a modificação escolhida. Até que ponto o que você acha que vai ganhar financeiramente vale uma modificação chocante e permanente que pode trazer riscos à sua saúde?”, questiona Marina.