Pinky Jolley, uma mulher de 46 anos do Reino Unido, passou por uma experiência angustiante após realizar uma cirurgia bariátrica na Turquia. Antes do procedimento, ela enfrentava complicações de saúde, incluindo diabetes e ganho de peso, que a deixaram confinada a uma cadeira de rodas. Os médicos locais recomendaram que ela perdesse peso, e, após tentar várias dietas sem sucesso, Pinky optou pela cirurgia bariátrica.
O procedimento, conhecido como “manga gástrica”, reduz a capacidade do estômago em cerca de 75%. No entanto, no caso de Pinky, os cirurgiões removeram 85% do estômago, o que resultou em complicações graves. Ela sentiu fortes dores, vômitos e desidratação imediatamente após a cirurgia. De volta ao Reino Unido, Pinky consultou seu médico, que a encaminhou para um hospital. Uma tomografia revelou uma infecção decorrente da cirurgia, além de uma bola de pus endurecido em seu interior.
Para tratar as complicações, Pinky precisou fazer uma cirurgia de emergência para lavar o interior do estômago. No entanto, isso a deixou incapaz de comer alimentos sólidos. Por dois anos, ela se alimentou por meio de uma sonda gástrica, um tubo inserido pelo nariz que levava os nutrientes diretamente ao estômago. A experiência dolorosa e traumática levou Pinky a fazer um alerta a quem considera realizar procedimentos semelhantes no exterior.
Recentemente, uma equipe médica do Hospital Solihull, no Reino Unido, realizou uma reconstrução inédita do estômago de Pinky, buscando melhorar sua qualidade de vida e restaurar sua capacidade de se alimentar normalmente. Essa história serve como um lembrete importante sobre os riscos associados a cirurgias e a importância de escolher profissionais qualificados e locais adequados para procedimentos médicos.