Letícia Sabatella usou suas redes sociais na última sexta-feira (09) para fazer um desabafo. A atriz decidiu se pronunciar após seguidores questionarem o formato de suas bochechas. Alguns, inclusive, chegaram a acusá-la de ter feito procedimentos estéticos. No entanto, ela negou.
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Letícia compartilhou uma sequência de selfies em seu perfil no Instagram e soltou o verbo: “Andei lendo uns comentários sobre as minhas bochechas, de novo! Elas são naturais, gente! Às vezes até atrapalham a minha visão quando tento olhar pra tão baixo (risos)”, disse ela.
Após o desabafo, os fãs da atriz saíram em sua defesa e mandaram várias mensagens de carinho. “As pessoas que fizeram esses comentários só estão frustradas após procurarem algum defeito e falharem miseravelmente. Perfeita”, disse um admirador. “Mulher linda depois dos 40 incomoda, etarismo grita! Não se explique, mesmo que não fossem naturais, essas pessoas não merecem nenhum tipo de satisfação”, afirmou outra.
“Você é maravilhosa. Sempre foi e sempre será”, exaltou uma terceira. “Mulher linda e natural”, se derreteu outro. “Suas bochechas são perfeitas. Você é lindíssima!”, enalteceu mais uma.
Veja o post de Letícia Sabatella:;
Letícia Sabatella fala sobre diagnóstico de autismo: “É muito complicado”
Recentemente, Letícia Sabatella abriu o coração e falou sobre o seu diagnóstico de autismo, descoberto em 2023, aos 52 anos. Em entrevista ao programa Sem Censura, na TV Brasil, a atriz contou sobre como foi descobrir estar no Transtorno do Espectro Autista (TEA) tardiamente – depois que sua filha, Clara, obteve o mesmo diagnóstico.
“Eu já estava em uma fase da vida com o f*da-se ligado”, disse Letícia. “Mas eu não busquei [o diagnóstico], eu rechacei o da minha filha. Eu achei um absurdo. Para mim, ela era como eu”.
De acordo com atriz, após o diagnóstico de sua filha, uma amiga psiquiatra sugeriu que Letícia também poderia estar no espectro autista.
Após fazer o teste e receber a confirmação, Letícia Sabatella reparou que sempre houve sinais ao longo de sua vida. “Aquele momento, a infância, que eu estava sempre com os bichos, aquele olhar sempre para um som… aquela hipersensibilidade”, refletiu.
Para ela, era indispensável ter um “personagem” para diversas situações sociais. “Eu sinto que precisava de um personagem para sociabilizar o tempo inteiro, para me comunicar. Desde criança estou sempre sendo um bicho, ou sendo uma coisa, um super-herói, uma entidade para estar ali. É muito complicado ser eu”, afirmou.
“Lembro que falava, por exemplo, que era muito complicado eu cantar, se eu não tiver uma personagem“, disse. “Olhar de frente para a plateia… era muito complicado isso”.
A atriz ainda contou que reconhece os mesmos sinais em sua mãe, que não tem o diagnóstico. “Mas eu olho e penso: ‘Meu Deus, olha ali a hipersensibilidade na pele. O ouvido absoluto que ela tem’”, completou.
