A morte trágica de João Rebello, ex-ator mirim que foi brutalmente assassinado em Trancoso, na Bahia, no dia 24 de outubro, acaba de ganhar novos desdobramentos. Na última sexta-feira (1), a Polícia Civil divulgou informações que lançam luz sobre as circunstâncias do crime, revelando detalhes surpreendentes que até então permaneciam ocultos.
Assim que as investigações avançaram, ficou evidente que o crime era resultado de um erro fatal. O ex-ator foi confundido com um homem que possuía um carro idêntico ao seu. O alvo real da emboscada era um indivíduo que tinha dívidas com traficantes da região e que já havia recebido ameaças de morte.
Novidades sobre o caso
Segundo o inquérito, o homem, que seria o alvo dos criminosos, costumava estacionar o carro no local onde João Rebello foi executado, o que levou à fatal confusão. A polícia destacou que Rebello não tinha qualquer ligação com atividades ilícitas, ressaltando sua boa reputação como um jovem envolvido em causas sociais.
Os policiais informaram que João Rebello, sobrinho do renomado diretor Jorge Fernando, era conhecido por sua gentileza e envolvimento em festas beneficentes voltadas para ajudar pessoas carentes. Este fator contrasta fortemente com o retrato que pesava sobre o verdadeiro alvo, que vinha sendo perseguido por organizações criminosas na região. O engano, segundo os agentes, isenta Rebello de qualquer envolvimento em ações criminosas.
Suspeitos foram identificados; um está detido
A busca pelos responsáveis pela morte de João Rebello resultou na identificação de três suspeitos: Wallace Santos Oliveira, conhecido como WL; Felipe Souza Bruno, chamado de Zingue; e Anderson Nascimento Sena, apelidado de Danda. WL se entregou às autoridades e encontra-se sob custódia, enquanto os outros dois permanecem foragidos, com mandados de prisão em aberto não apenas pelo caso de Rebello, mas também por outros crimes, incluindo homicídio e tráfico de drogas.