A crise envolvendo a influenciadora Deolane Bezerra ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (12), com o indiciamento de sua advogada, Adélia Soares. A Polícia Civil do Distrito Federal revelou que Soares é investigada por falsidade ideológica e associação criminosa.
Segundo a TV Globo, que obteve exclusividade sobre o caso, o documento da investigação aponta que a advogada teria fundado uma empresa, a "PlayFlow", nas Ilhas Virgens Inglesas utilizando documentação falsa, uma alegação que põe mais combustível em um já tumultuado cenário legal.
As investigações revelaram que Adélia Soares apresentou documentos fraudulentos na junta comercial de Suzano, cidade paulista, para registrar a empresa. Além disso, a polícia descobriu que a advogada teria estabelecido conexões com empresários chineses para criar empresas de fachada, que supostamente permitiriam a exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.
Esse esquema visava contornar as leis brasileiras e estabelecer plataformas de apostas ilegais, ligando diretamente a advogada ao núcleo de uma operação criminosa em expansão.
A defesa de Adélia Soares rebateu as acusações, alegando que são infundadas e representam uma tentativa de desviar a atenção da verdadeira autoria dos crimes. A equipe jurídica da advogada insiste que Soares prestou apenas suporte administrativo e está cooperando integralmente com as autoridades para esclarecer os fatos e identificar os verdadeiros responsáveis. A advogada, que também representa Deolane Bezerra, recentemente presa na operação “Integration” da Polícia Civil de Pernambuco, está enfrentando um período turbulento enquanto a investigação continua.
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