O corpo do ex-lutador José Adílson Rodrigues dos Santos, conhecido como Maguila, foi velado nesta sexta-feira (25) na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde familiares, amigos e fãs se reuniram para dar o último adeus ao ícone do boxe brasileiro.
Aos 66 anos, Maguila partiu devido a complicações de uma encefalopatia traumática crônica, agravada por um recente diagnóstico de nódulo no pulmão. O evento, aberto ao público até o meio-dia, foi marcado por homenagens emocionantes a um dos maiores representantes do esporte nacional.
Maguila, que começou sua jornada como ajudante de pedreiro antes de brilhar nos ringues, conquistou o país nos anos 1980, quando sua garra chamou a atenção do locutor Luciano do Valle, seu maior incentivador.
Em uma carreira marcada por 85 lutas, das quais venceu 77, o ex-pugilista enfrentou nomes lendários como Evander Holyfield e George Foreman, conquistando o título mundial dos pesos-pesados em 1995. Além do boxe, Maguila se aventurou na televisão e até na política, mantendo-se presente no imaginário popular mesmo após sua aposentadoria em 2000.
Após o velório, um cortejo fúnebre seguirá para São Caetano do Sul, onde Maguila será sepultado em cerimônia reservada à família. Ele deixa a viúva Irani, com quem compartilhou uma trajetória intensa e, em seus últimos anos, complexa, além dos filhos Edmilson, Adílson e Adenílson. A despedida de Maguila marca o fim de uma era para o boxe brasileiro, que perde não só um atleta, mas um ícone popular e uma figura carismática que deixou um legado de persistência e amor pelo esporte.
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