Após a recente transferência de Deolane Bezerra para a penitenciária de Buíque, no interior de Pernambuco, um grupo de fãs decidiu se aglomerar em frente ao local para demonstrar apoio.
No entanto, essa ação pode resultar em consequências legais severas. De acordo com a delegada Maria Corsato, responsável por investigações passadas envolvendo Deolane, as pessoas que estão fazendo uma "vigília" no entorno da penitenciária podem ser detidas sob a acusação de “associação criminosa” se a situação persistir e houver desobediência às ordens das autoridades.
Maria Corsato esclareceu em um vídeo que o tumulto em torno da prisão, que está ocorrendo a quase 300 km da capital Recife, é considerado uma contravenção penal no momento.
Contudo, se os manifestantes não desocuparem o local quando solicitado, a situação poderá evoluir para desobediência e, eventualmente, para associação criminosa, um crime inafiançável.
A delegada ressaltou que qualquer aglomeração ao redor de áreas de segurança está sujeita a regulamentações rigorosas e não é tolerada.
O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão também fez declarações contundentes sobre a situação. Ele confirmou que os protestos em frente à prisão estão sendo financiados pelas irmãs de Deolane Bezerra, Dayanne e Daniele. Maranhão considerou a tentativa de mobilizar pessoas para influenciar a investigação como um fator que agrava a situação de Deolane, justificando assim sua transferência para Buíque. A estratégia de mobilização de fãs, segundo ele, evidencia a gravidade da situação e reforça a necessidade de manter a influenciadora afastada da capital.
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