Foi divulgado nesta quarta-feira (21) o laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte do cantor Nahim, revelando que ele havia consumido cocaína e o medicamento Zolpidem, utilizado no tratamento de insônia, antes de seu falecimento.
O cantor, conhecido por sua carreira nos anos 1980, foi encontrado morto em sua casa há dois meses, aos 71 anos, em Taboão da Serra, São Paulo. A causa exata da morte ainda não foi esclarecida pela polícia, e o caso segue sob investigação como morte suspeita.
Segundo o laudo, Nahim havia utilizado Zolpidem, um hipnótico prescrito para adultos que têm dificuldades para adormecer. Embora o uso do medicamento seja comum, seus efeitos colaterais, como agitação, sonolência e confusão, levantaram questões sobre a combinação com a cocaína. As autoridades ainda investigam se o consumo das substâncias foi voluntário ou se houve algum tipo de envenenamento. A polícia não descartou nenhuma hipótese até o momento.
A investigação continua sob segredo de justiça, uma medida tomada para proteger a imagem do cantor e garantir o andamento adequado das investigações.
O pedido de retirada do sigilo foi negado pelo juiz responsável, que considerou necessário manter a confidencialidade para preservar a memória do artista e evitar a exposição de informações sensíveis. A viúva de Nahim, Andreia de Andrade, também reforçou a importância de respeitar a privacidade durante esse momento delicado.
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