Um ano após a trágica perda de Matthew Perry, um dos mistérios em torno de sua morte foi desvendado. O médico Mark Chavez, responsável por fornecer a cetamina que levou à overdose fatal do ator, se declarou culpado nesta quarta-feira, 2 de outubro, em um tribunal de Los Angeles.
A confissão de Chavez joga luz sobre uma rede de fornecimento de drogas que envolveu não apenas o médico, mas também outros profissionais da saúde e supostos traficantes.
A investigação revelou um cenário perturbador em torno dos últimos momentos de vida de Perry. O ator, conhecido por seu papel em "Friends", foi encontrado sem vida em sua banheira por seu assistente, Kenneth Iwamasa, que admitiu ter injetado cetamina no ator diversas vezes, inclusive no dia de sua morte.
Os frascos da droga foram fornecidos por Erik Fleming, outro indivíduo envolvido no caso. Além de Chavez, Iwamasa e Fleming, outros nomes como Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, conhecida como "Rainha da Cetamina", estão sob investigação.
A declaração de culpa de Chavez marca um ponto crucial neste caso complexo. O médico, que concordou em entregar sua licença médica, está livre sob fiança até a sentença. A confissão levanta questões sobre a falha na supervisão médica e a facilidade com que drogas controladas foram obtidas e administradas. A morte de Matthew Perry serve como um alerta sobre os perigos da automedicação e da busca por tratamentos não convencionais, especialmente quando envolvem substâncias perigosas como a cetamina.
Com a confissão de Chavez, a investigação se aprofunda e novas informações podem surgir. A justiça americana busca esclarecer todos os detalhes deste caso e responsabilizar todos os envolvidos na morte do ator. A família e os fãs de Matthew Perry aguardam ansiosamente por um desfecho justo e que possa trazer alguma paz diante de uma perda tão dolorosa.
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