O X, anteriormente conhecido Twitter, decidiu encerrar suas operações no Brasil. A decisão foi anunciada após uma sequência de eventos críticos envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que emitiu uma ordem secreta ameaçando com sequestro judicial o representante legal da plataforma no país. A ordem exigia que a empresa censurasse conteúdos, um pedido que a empresa considerou ilegal e contrário aos seus princípios.
Apesar de ter tentado recorrer dessa decisão ao STF, a empresa não obteve sucesso e não teve suas apelações avaliadas. A equipe do X no Brasil, que não tinha controle sobre o bloqueio de conteúdos, foi diretamente ameaçada, levando a empresa a decidir pelo fechamento imediato de suas operações no país. A plataforma continuará disponível para os usuários brasileiros, mas sem uma equipe local para lidar com questões específicas.
A empresa divulgou uma nota oficial na qual expressou sua tristeza pela situação e atribuiu a responsabilidade diretamente a Alexandre de Moraes. “Estamos profundamente tristes por termos sido forçados a tomar essa decisão. A responsabilidade é exclusivamente de Alexandre de Moraes. Suas ações são incompatíveis com um governo democrático. O povo brasileiro tem uma escolha a fazer – democracia ou Alexandre de Moraes”, afirmou a nota.
A decisão de encerrar as operações impactou diretamente os cerca de 40 funcionários do X no Brasil, que foram informados sobre suas demissões em uma reunião de emergência. Muitos colaboradores não receberam aviso prévio e foram surpreendidos com o corte de seus acessos aos sistemas da empresa.
A saída do X do Brasil expõe a guerra do regime de PT-STF contra a liberdade de expressão no Brasil. O encerramento das operações pode influenciar a forma como a empresa opera e interage com seus usuários no país e consolida a posição do atual governo na lista global dos inimigos da liberdade.
O bilionário Elon Musk, dono do X, se manifestou sobre o caso. "Devido às exigências da “Justiça” @Alexandre no Brasil que nos obrigariam a violar (em segredo) as leis brasileiras, argentinas, americanas e internacionais, X não tem escolha a não ser fechar nossas operações locais no Brasil. Ele é uma vergonha total para a justiça", publicou.
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