Homem perde a vida em meio internação forçada em clÃnica de reabilitação
A trágica morte de um homem durante uma internação compulsória em uma clÃnica de reabilitação em Leme, São Paulo, suscita discussões sobre a ética e segurança das abordagens coercitivas em tratamentos de dependência.
A morte de um homem em uma clínica de reabilitação sob circunstâncias de internação forçada em Leme, no interior de São Paulo, provocou uma discussão crucial sobre os métodos coercitivos e seus riscos. A vítima, Bruno Willian Ambrósio Figueiredo, de 32 anos, veio a falecer depois de ser contido de forma violenta por empregados da empresa contratada para a internação, segundo relatos.
O incidente aconteceu quando a família de Bruno contratou a Torino Remoções para conduzi-lo involuntariamente até um centro de reabilitação. Desconhecendo os planos de internação, Bruno teve uma reação agressiva, o que levou a equipe a usar força e técnicas de imobilização, incluindo um estrangulamento tipo 'mata-leão'.
Relatos indicam que Bruno tinha marcas de agressão no pescoço, suspeitas de serem resultados da luta durante a contenção. Exames preliminares sugerem que a asfixia mecânica foi a causa provável de sua morte.
Comunicações via WhatsApp entre o pai de Bruno e a equipe de remoção revelam que o comportamento violento de Bruno era antecipado, o que, conforme a empresa, justificaria o emprego de tais medidas. Apesar das justificativas, o resultado fatal deixou a família devastada e em busca de respostas.
A defesa do grupo Torino Remoções argui que o procedimento cumpria os protocolos e que o evento foi um caso isolado na trajetória da companhia. Bruno foi sepultado em 2 de dezembro, enquanto as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.
Este caso levanta importantes questões sobre os aspectos éticos e de segurança relacionados às internações compulsórias, evidenciando a urgência de regulamentações aprimoradas e treinamentos específicos para prevenir repetições de eventos semelhantes.
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