Pode dormir após bater a cabeça? Menino de 6 anos vai se deitar após tombo e morre

Um trágico incidente envolvendo uma criança de 6 anos que faleceu após uma queda na escola levanta preocupações sobre os primeiros socorros e cuidados após traumatismos cranianos em crianças.

Dec 26, 2024 - 11:52
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Pode dormir após bater a cabeça? Menino de 6 anos vai se deitar após tombo e morre

Pode dormir após bater a cabeça? Menino de 6 anos vai se deitar após tombo e morre

Um menino de 6 anos chamado Muhammed Yaseen Uddin faleceu tragicamente horas depois de ter sofrido uma queda em sua escola, Marlborough Primary School, em Birmingham, Inglaterra. A notícia da sua morte trouxe grande consternação para sua família e levantou questões sobre o atendimento da instituição escolar durante o incidente.

No momento do acidente, a escola classificou a lesão de Yaseen na cabeça como 'não emergencial' e comunicou o fato à mãe do menino. Ele foi levado para casa e aparentava estar bem, chegando a participar do aniversário de sua irmã. Contudo, à noite, Yaseen vomitou, sintoma que os pais atribuíram inicialmente aos medicamentos.

Infelizmente, após dormir no quarto dos pais, Yaseen não acordou bem. Na manhã seguinte, a situação se agravou e ele foi levado às pressas para o hospital, onde, a despeito dos esforços médicos, veio a falecer. A família está aguardando os resultados de exames post-mortem para ter mais clareza sobre as causas do ocorrido.

Seu pai, Simriel Uddin, recordou com carinho os momentos que passou com Yaseen, relembrando seu vigor e afeto. Simriel pretende honrar a memória do filho construindo uma mesquita no Paquistão.

A neuropediatra Ana Carolina Coan, em sua explanação, destacou a importância de reconhecer sinais de alerta de um trauma craniano mais grave, tais como perda de consciência, sonolência excessiva, irritabilidade, confusão, vômitos, dor intensa na cabeça e dificuldade de movimentação ou fala. Ela explicou que, em alguns casos, o sono é permitido se não houver sintomas graves, mas é crucial monitorar a criança de perto.

A especialista enfatizou a necessidade de vigilância e atenção por parte dos pais e cuidadores, recomendando que busquem atendimento médico imediato se qualquer sinal de alerta for observado, especialmente durante o sono.

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