Saiba quem é o segurança de Gusttavo Lima, procurado por ligação com PCC e suposta relação com empresário assassinado

PF investiga segurança de Gusttavo Lima por conexão com o PCC em operação que já prendeu sete pessoas, incluindo policiais.

Dec 17, 2024 - 16:14
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Saiba quem é o segurança de Gusttavo Lima, procurado por ligação com PCC e suposta relação com empresário assassinado

Um dos seguranças do cantor Gusttavo Lima, Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho, está na mira da Polícia Federal. O profissional de segurança é suspeito de ter conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país.

A investigação é parte da operação Tacitus, realizada nesta terça-feira (17) em São Paulo. A ação tem como objetivo desmantelar esquemas envolvendo policiais que estariam ligados à facção. Durante a operação, sete pessoas foram presas, incluindo um delegado e três policiais civis. Rogerinho, no entanto, permanece foragido.

Segurança ficou com relógio de luxo de empresário assassinado?

O nome de Rogério de Almeida Felício surgiu na delação de Vinícius Gritzbach, um empresário assassinado no mês passado com dez tiros. De acordo com as informações fornecidas por Gritzbach antes de sua morte, o segurança teria ficado com um relógio de luxo que pertencia à vítima e até exibido o objeto em suas redes sociais.

A Tacitus conta com a colaboração do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Corregedoria da Polícia Civil. A operação incluiu mandados de prisão temporária, buscas e apreensões, bloqueios de contas bancárias e o sequestro de bens pertencentes aos investigados.

Advogado tenta classificar prisões como abusivas

Entre os detidos estão o delegado Fabio Baena, acusado de extorsão, e os policiais Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggeri e Marcelo “Bombom”. Também foram presos Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly. O advogado Daniel Bialski, que representa Baena e Monteiro, classificou as prisões como abusivas e afirmou que se manifestará após ter acesso ao processo.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que acompanha a operação e colabora com as investigações. Até o momento, as apurações indicam que o PCC movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018. Os suspeitos podem ser responsabilizados por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e ocultação de capitais. As penas podem chegar a 30 anos de prisão.

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