Governo volta a exigir visto de estrangeiros do Canadá, Estados Unidos e Austrália para entrar no país


A partir de quinta-feira (10), o governo brasileiro implementará uma nova política de vistos de entrada para cidadãos do Canadá, Estados Unidos e Austrália. Esta decisão, anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores, baseia-se no princípio da reciprocidade, conforme destacado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A exigência de visto para esses países havia sido suspensa em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro, mas agora será retomada devido à falta de avanços nas negociações para manter a isenção de vistos.
A nova regulamentação simplifica o processo de solicitação, eliminando a necessidade de entrevistas presenciais. Os visitantes poderão acessar o site do governo brasileiro para solicitar o visto, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 479,00. A estadia no Brasil, no entanto, não poderá exceder 90 dias. Esta decisão gerou debates no Congresso Nacional, onde alguns parlamentares expressaram preocupações sobre o possível impacto negativo no turismo e na economia. Apesar das críticas, o decreto presidencial foi mantido, e a reciprocidade tornou-se um tema central nas discussões do Palácio do Planalto.
Com a implementação da medida, visitantes dos três países deverão utilizar a plataforma online E-VISA para realizar a solicitação do visto. Esta ação é vista como uma resposta direta às exigências de visto impostas por esses países aos cidadãos brasileiros. A reciprocidade, agora uma palavra em destaque nas discussões governamentais, reflete a busca por um tratamento igualitário nas relações internacionais. A expectativa é que a medida traga impactos significativos tanto no fluxo de turistas quanto nas relações diplomáticas entre o Brasil e os países afetados.
Em suma, a reintrodução da exigência de vistos para cidadãos do Canadá, Estados Unidos e Austrália marca um novo capítulo nas políticas de imigração do Brasil. Enquanto o governo defende a medida como uma questão de justiça e igualdade nas relações internacionais, o setor de turismo e alguns parlamentares permanecem cautelosos quanto aos possíveis efeitos econômicos.
*Com informações de Bruno Pinheiro
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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