Segurança de Gusttavo Lima entra na mira da Polícia Federal por suspeita de envolvimento com o PCC

Segurança de Gusttavo Lima, Rogerinho, como é conhecido, passou a ser investigado após a execução do delator do PCC Vinícius Gritzbach.

Dec 17, 2024 - 16:14
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Segurança de Gusttavo Lima entra na mira da Polícia Federal por suspeita de envolvimento com o PCC

Um segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima entrou na mira da Polícia Federal (PF). Trata-se do policial civil Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho, que passou a ser investigado em uma operação que apura o envolvimento de policiais com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com informações do portal G1, o esquema investigado envolve manipulação e vazamento de informações sigilosas, além de favorecimento e proteção a criminosos, com práticas de corrupção que supostamente beneficiariam as atividades ilícitas da facção. O nome de Rogerinho surgiu durante delação premiada do empresário Vinícius Gritzbach, que foi executado com 10 tiros em novembro deste ano na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Rogerinho foi mencionado em delação de Vinícius Gritzbach

Na delação, Vinícius Gritzbach mencionou Rogerinho, afirmando que o policial tinha em sua posse um de seus relógios e apresentou prints das redes sociais em que o segurança, integrante do serviço de escolta de Gusttavo Lima, aparecia ostentando o objeto. Segundo o delator, o relógio seria resultado de negociações ilegais entre os dois.

Na manhã desta terça-feira, dia 17 de dezembro, a PF realizou buscas no endereço de Rogerinho. No entanto, o policial não foi encontrado. A operação é conduzida em conjunto pela PF e promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil.

Policiais são investigados por suspeitas de ligação com o PCC

A Justiça já expediu mandados de prisão temporária contra os investigados, além de autorizar buscas em seus endereços e decretar medidas cautelares, como bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens. O primeiro a ser preso foi o delegado de polícia Fábio Baena, acusado por Vinícius Gritzbach de extorsão enquanto presidia uma investigação na qual o delator era suspeito de ordenar a execução de dois membros do PCC.

Além de Baena, foram presos os policiais Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggeri e Marcelo, conhecido como Bombom. Outros nomes que surgiram no curso da investigação e são suspeitos de envolvimento com a facção incluem Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura, apelidado de Molly. As investigações seguem em andamento para apurar o grau de envolvimento de cada um dos suspeitos no esquema criminoso.

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